Palavras Soltas a 12 de Julho de 2010 às 15:01
Parabéns à Espanha! =P

P.Machado a 13 de Julho de 2010 às 18:22
Chegou ao fim o evento mais importante, futebolisticamente falando, e agora temos que esperar mais uns longos 4 anos até termos de novo a Festa do futebol, ao mais alto nível.
Em geral foi um Mundial que começou muito fraquinho, os jogos não eram tão atraentes, o futebol jogado idem aspas. Só agora para o fim é que os bons jogos começaram a aparecer, principalmente a partir dos quartos de final.
Este foi um Mundial em que os golos escassearam e em que não houve um "rei", um jogador que se destacasse, por exemplo em 2002 foi Ronaldo, 'o fenómeno', em 2006 foi Zidane, para mim. Enquanto este ano foi Diego Fórlan, algo que ninguém esperaria no início, pensavam que era ou Messi ou Ronaldo.
Quanto ao vencedor, que foi a Espanha, foi um justo vencedor, que começou o Mundial em baixo de forma mas que rapidamente voltou a sua grande forma, com um meio campo de luxo, com Xavi e Iniesta a jogarem em uma grande forma.
Destacar pela positiva o Uruguai e o Gana que fizeram um grande campeonato do Mundo e pela negativa a Itália e a França que foram eliminadas muito precocemente.
Quem também teve um grande destaque foi o, já mundialmente famoso, polvo Paul, que ao acertar todos os resultados do Mundial evitou ir parar á panela.
Com isto só espero que o Mundial 2014 no Brasil seja um pouco melhor que este, a nível de futebol jogado

Dylan a 15 de Julho de 2010 às 15:05


Agora que o Mundial de futebol terminou, importa reflectir sobre o significado que este acontecimento trouxe para o marginalizado continente africano que, apesar de um certo amadorismo, abriu definitivamente as portas para a organização de eventos de grande dimensão. Venceu a melhor equipa, aquela que desenha cada jogada como de uma obra de Gaudí se tratasse. Não deixa de ser irónico que, quando se fala da emancipação independentista da Catalunha, sejam os jogadores naturais desta província espanhola a fazerem a diferença, numa comunhão com bascos, andaluzes e madrilenos. Transpondo isto para a nossa realidade social, deveríamos deixar de lado as quezílias politico-partidárias e desportivas, e por uma única vez, trabalharmos em união pelo objectivo de tirarmos o país do estado deplorável em que se encontra.